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Subj: Sat‚lite com missÆo prorrogada
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      Sat‚lite com participa‡Æo brasileira tem missÆo prorrogada
      ==========================================================

Por Rodrigo Martins, da Agˆncia USP

A Agˆncia Espacial Francesa CNES anunciou na £ltima quarta-feira (16),
durante a comemora‡Æo dos trˆs primeiros anos em ¢rbita do sat‚lite
franco-europeu-brasileiro CoRoT (COnvection, ROtation and planetary
Transits), a decisÆo de prosseguir com a missÆo por mais trˆs anos. O
projeto do sat‚lite CoRoT ‚ uma parceria internacional com participa‡Æo de
laborat¢rios franceses e de mais seis pa¡ses europeus e do Brasil.

Como explica o professor do Instituto de Astronomia, Geof¡sica e Ciˆncias
Atmosf‚ricas (IAG) da USP, Eduardo Janot, presidente do comitˆ CoRoT-Brasil,
o sat‚lite tem duas fun‡äes principais. A primeira fun‡Æo ‚ buscar
exoplanetas, ou seja, planetas que nÆo fazem partem do Sistema Solar. A
busca ‚ principalmente por planetas pequenos rochosos, parecidos com a
Terra, locais onde as superf¡cies s¢lidas ou l¡quidas poderiam oferecer
condi‡äes para o surgimento de vida. " importante ressaltar que planetas
maiores, como J£piter e Saturno, no caso do Sistema Solar, tˆm sua camada
mais externa composta por gases", explica o professor.

A segunda fun‡Æo do CoRoT ‚ o estudo de oscila‡äes estelares atrav‚s das
varia‡äes de emissÆo de luz das estrelas, os estelemotos, algo como
terremotos que ocorrem nas estrelas. Esses fen“menos permitem analisar a
propaga‡Æo dessas vibra‡äes at‚ o interior das estrelas, o que ajudam a
entender o comportamento destes corpos celestes e at‚ mesmo fazer algumas
analogias com o comportamento do Sol.

Participa‡Æo brasileira
Al‚m da Agˆncia Espacial Francesa, participam laborat¢rios cient¡ficos da
Alemanha, µustria, B‚lgica, Espanha, Holanda e It lia, na Europa. No Brasil,
os principais centros de pesquisas astron“micas nacionais participam do
projeto.

Para Fran‡a, foram enviados cinco pesquisadores brasileiros que auxiliaram
no desenvolvimento de um software de tratamento dos dados enviados pelo
sat‚lite. Outra participa‡Æo brasileira ‚ com o Centro Espacial de
Lan‡amentos de Alcƒntara, no MaranhÆo, que abriga umas das trˆs bases
terrestres para as quais o sat‚lite envia os dados coletados. "Com a entrada
da Base de Alcƒntara no projeto, houve um aumento de 80 para 120 mil
estrelas observadas", aponta Janot.

Descobertas
Lan‡ado em dezembro de 2006, a missÆo do sat‚lite deveria durar trˆs anos,
mas os resultados foram tÆo positivos que os coordenadores do projeto dos
diversos pa¡ses participantes decidiram dar continuidade aos trabalhos do
CoRoT.

Dentre as principais descobertas do sat‚lite nos £ltimo trˆs anos estÆo uma
dezena de exoplanetas, al‚m centenas de outros astros que necessitam de
observa‡äes do solo para que possam ser enquadrados como exoplanetas. O
principal destaque nesta  rea vai para o CoRoT 7-b, o primeiro planeta
rochoso descoberto fora do Sistema Solar com massa e densidade pr¢ximas a da
Terra.

Dentro sismologia estelar - aquela que analisa, entre outros fen“menos, os
estelemotos, - o sat‚lite descobriu novos tipos de varia‡äes de luz, muitas
delas at‚ entÆo desconhecidas pela Astronomia. "A descoberta dessas novas
varia‡äes abre espa‡o para novas perspectivas no conhecimento estelar e na
f¡sica das estrelas", acredita o professor Janot.

Com a continua‡Æo do Projeto CoRoT, algumas pesquisas devem ser
aprofundadas. Uma delas ‚ o enfoque nos estudos destes pequenos planetas
rochosos, planetas os quais podem abrigar alguma forma de vida. Outro
enfoque da pesquisa com exoplanetas ser  a busca pelas chamadas "Super
Terras quentes", planetas com uma massa um pouco maior do que a Terra e mais
pr¢ximos de suas estrelas.

Dentro do estudo das varia‡äes de luz das estrelas, o CoRoT deve focar-se na
an lise de estrelas parecidas com o Sol e no entendimento da f¡sica por tr s
das varia‡äes luminosas descobertas pelo Sat‚lite.


(Envolverde/Agˆncia USP de Not¡cias)


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